Por que oferecemos doces no Halloween?

Posted on 26 de outubro de 2019

“…Entre as inúmeras possíveis origens do Halloween, existe a teoria de que os celtas comemoravam o fim do verão, que no calendário deles se dava no final de outubro…”

Halloween, comemorado no dia 31 de outubro, é uma tradição que nasceu mais ou menos como o folclore brasileiro: foi sendo contado no “boca a boca”, passando de geração em geração, sem que ninguém saiba explicar exatamente como começou.

Entre as inúmeras possíveis origens do Halloween, existe a teoria de que
os celtas comemoravam o fim do verão, que no calendário deles se dava no final de outubro, com festa, queima de restos da colheita e oferta de doces típicos à comunidade.

O objetivo da celebração era agradecer aos deuses pelo período, já que na sequência viria o inverno, e não seria possível plantar. Os primeiros imigrantes britânicos que foram para os Estados Unidos levaram consigo essa prática, que hoje é conhecida no mundo todo.

O Halloween, como conhecemos hoje, advém da junção das tradições celta e cristianismo. A Igreja, com foco em converter os pagãos, declarou o dia 1 de novembro como o de “todos os santos” para tentar fazer uma ponte entre as duas crenças. A partir desse dia, começaria a vitória dos santos e espíritos bons e, no anterior, 31 de outubro, era a vez dos maus espíritos e santos – isto é, das bruxas. Por isso, o Halloween tem esse caráter dúbio: é bom e ruim ao mesmo tempo. Porque enquanto que para os celtas os santos desse dia eram bons, para os cristãos eles eram demônios.

Bons ou ruins, a ideia era agradar aos santos e espíritos com doces. Então, se você curte a tradição do Halloween, comece seu estoque de balas, pirulitos, chicletes, caramelos, cookies e afins para entrar no clima e se divertir com as crianças!